Em meados do inverno e no início da primavera a lagarta do pinheiro deixa as árvores e circula livremente no solo tornando-se uma ameaça gigante para os animais de companhia. Conheça neste artigo este inseto ameaçador e como se deve proteger dele.
O que é a Lagarta do Pinheiro?
A sua designação oficial é Thaumetopoea pityocampa. Mas, tratemos-lhe por Lagarta do Pinheiro ou Processionária. Um inseto presente nos pinheiros e cedros muito comuns no território português. A lagarta é habitualmente vista a circular no solo em compridos corredores de lagartas. São mais visíveis durante a primavera, mas é desde o início do ano (janeiro ou fevereiro) que devemos ter especial cuidado com esta espécie, que tem maior perigosidade nas crianças e nos cães.
Onde está o perigo?
O perigo está na toxicidade do pelo que liberta substâncias tóxicas que provocam reações adversas na pele e no sistema respiratório. O contacto com a lagarta do pinheiro origina sintomas vários, que surgem instantaneamente ou várias horas depois do contacto. E podem persistir durante vários dias.
O contacto ainda que ligeiro é bastante tóxico. O que obriga a uma vigilância muito mais apertada. Principalmente nos cães que são tidos por curiosos. Por isso em zonas de pinhal ou parques de lazer onde existam árvores desta espécie a atenção deve ser redobrada.
Os sinais clínicos são bastante explícitos e têm caráter evolutivo:
- urticária;
- inchaço do focinho;
- alterações oculares;
- salivação em excesso;
- dificuldade a deglutir (engolir) ou a mastigar;
- coceira em excesso;
- perda de apetite;
- vómitos e diarreia;
- dispneia (respiração desconfortável ou desagradável);
- hipovolemia (diminuição do volume sanguíneo)
Previna-se dos problemas
Perante o cenário apresentado a prevenção é o melhor remédio: evitar o contacto e/ou a exposição em ambientes suspeitos. Um diagnóstico antecipado e um tratamento adequado pode diminuir o quadro clínico que no pior dos casos pode deixar mazelas graves no animal ou levá-lo à morte.
Fotografia por Anvica via Visual hunt.